Amigo CapCréus, obrigado pela mensagem. Realmente, embora não tenhamos mais informações sobre esta foto, é de notar o facto desta traineira estar aparentemente longe do mar.
Caro João Soares, muito obrigado pela sua mensagem. É muito importante toda a informação que os nossos visitantes nos possam dar, especialmente sobre as fotos antigas, as quais é nos difícil saber a sua história.
Acredito que a traineira não esteja na realidade longe do mar, mas sim que a fotografia tenha sido tirada digamos que, no sentido do mar para terra. Sabemos que se utilizavam bois ou tractores para se vararem as traineiras, de maneira que nem deverá estar muito longe do mar, mas é só uma opinião.
Depois do nome "Pão dos Pobres", que nome teve esta traineira?
Não se percebe tanta admiração pela "localização" da traineira. É caso para perguntar: Onde queriam que estivesse? Sobre o cais de protecção? No plano inclinado guarnecido de gruas? Na doca seca?... A historia da construção naval, sobretudo a história recente, está por contar. Parabéns pela foto!
Sou filho do Mestre Júlio, construtor desta traineira em 1957 em Santo Amaro do Pico. Foi numa época de grande incremento da pesca do atum e, por isso, construíram-se muitas traineiras. Só no ano seguinte meu pai fez o seu estaleiro, este barco foi construído no quintal de uma casa que tinha sido destruída pela ribeira que lhe passava próximo e que foi engrossada por uma tromba de água que caiu na encosta. A cozinha da casa - o que sobrou - foi o primeiro barracão do Mestre Júlio. Depois, mesmo aqui ao lado, implantou-se a Oficina de Construções e Reparações Marítimas, de Júlio Nunes de Matos que, embora sem actividade, ainda lá está . O barco não está longe do mar. Quem tirou a foto é que estava de costas para o mar. Os barcos eram arriados e varados, não por bois nem por tratores - não os havia sequer nesta altura. Eram puxados a braços com o aparelho apropriado. Nos anos sessenta, na rampa de Santo Amaro, varavam por este processo todos os anos, meia dúzia de traineiras, mais os Iates Santo Amaro e Espírito Santo, fora as que saíam dos estaleiros que eram três, onde trabalhavam diáriamente mais de 100 operários.
Esta traineira, penso que terá depois tido outro nome, não me recordo qual, mas é fácil de se saber.
ResponderEliminarParece estar ainda longe do mar, não parece?
ResponderEliminarAmigo CapCréus, obrigado pela mensagem. Realmente, embora não tenhamos mais informações sobre esta foto, é de notar o facto desta traineira estar aparentemente longe do mar.
EliminarUm Abraço,
Muito bom encontrar esta fotografia aqui!
ResponderEliminarEsta traineira pertencia ao meu avô (já falecido) Manuel Vieira, das Manadas.
Cumprimentos!
João Machado Soares
Caro João Soares, muito obrigado pela sua mensagem. É muito importante toda a informação que os nossos visitantes nos possam dar, especialmente sobre as fotos antigas, as quais é nos difícil saber a sua história.
EliminarCumprimentos,
Eu é que agradeço.
ResponderEliminarCumprimentos, João Soares
Acredito que a traineira não esteja na realidade longe do mar, mas sim que a fotografia tenha sido tirada digamos que, no sentido do mar para terra. Sabemos que se utilizavam bois ou tractores para se vararem as traineiras, de maneira que nem deverá estar muito longe do mar, mas é só uma opinião.
ResponderEliminarDepois do nome "Pão dos Pobres", que nome teve esta traineira?
A traineira estava nos estaleiros de Sto. Amaro do Pico,mas nao lhe conheço outro nome,o estaleiro era nas terras junto a rampa.
ResponderEliminarNão se percebe tanta admiração pela "localização" da traineira. É caso para perguntar: Onde queriam que estivesse? Sobre o cais de protecção? No plano inclinado guarnecido de gruas? Na doca seca?...
ResponderEliminarA historia da construção naval, sobretudo a história recente, está por contar.
Parabéns pela foto!
Depois passou a se chamar baía das ribeiras
ResponderEliminarSou filho do Mestre Júlio, construtor desta traineira em 1957 em Santo Amaro do Pico.
ResponderEliminarFoi numa época de grande incremento da pesca do atum e, por isso, construíram-se muitas traineiras.
Só no ano seguinte meu pai fez o seu estaleiro, este barco foi construído no quintal de uma casa que tinha sido destruída pela ribeira que lhe passava próximo e que foi engrossada por uma tromba de água que caiu na encosta. A cozinha da casa - o que sobrou - foi o primeiro barracão do Mestre Júlio. Depois, mesmo aqui ao lado, implantou-se a Oficina de Construções e Reparações Marítimas, de Júlio Nunes de Matos que, embora sem actividade, ainda lá está .
O barco não está longe do mar. Quem tirou a foto é que estava de costas para o mar.
Os barcos eram arriados e varados, não por bois nem por tratores - não os havia sequer nesta altura. Eram puxados a braços com o aparelho apropriado.
Nos anos sessenta, na rampa de Santo Amaro, varavam por este processo todos os anos, meia dúzia de traineiras, mais os Iates Santo Amaro e Espírito Santo, fora as que saíam dos estaleiros que eram três, onde trabalhavam diáriamente mais de 100 operários.